4 de junho de 2008

O LIVRO DE URANTIA


O Homem, ao longo do tempo, conseguiu olhar para as estrelas e catalogá-las. Assim começou a astrologia, a astronomia e, muito mais tarde, a astrofísica.
Quando olhamos para o céu, vemos apenas uma parte daquilo que chamamos de Via Láctea.
Na primeira metade do século 20 surgiu o
Livro de Urântia (é o nome que o nosso planeta tem no cosmos), que explica de uma maneira muito especial, as questões da cosmogenia e da espiritualidade.
A Grande Fonte é um grande universo central, chamado Havona, é o criador dos restantes. Havona, no centro do gráfico, é a Primeira Grande Fonte Que Tudo É.
A primeira criação posterior a Havona dividiu-se em sete formidáveis segmentos. O actual esquema de administração existe quase que desde a eternidade e os governantes destes superuniversos são chamados de Anciões de Dias.
Os sete formidáveis segmentos ou superuniversos rodam no sentido anti-horário. Percorrem uma grande elipse, um gigantesco círculo muito alongado. Este caminho cósmico está bem mapeado e os observadores das estrelas do superuniverso conhecem-no tão bem como os astrónomos de Urântia [Terra] conhecem as órbitas dos planetas que constituem o sistema solar.
Nós pertencemos a um dos universos relativamente recentes e ainda em desenvolvimento. O 7º superuniverso tem como nome cósmico, a palavra Orvonton. Este 7º superuniverso está numa trajectória relativamente recta, em direcção ao norte, a leste de Havona. Estas direcções cardeais são dadas apenas porque a nossa mente necessita de parâmetros orientadores.
O Livro de Urântia diz-nos que cada superuniverso é composto por 10 Setores Maiores que, por sua vez, estão organizados em 100 Setores Menores cada um. Cada Setor Menor é o somatório de 100 Universos Locais. Em cada Universo Local existirão 10.000.000 de planetas habitáveis. São números simples, apenas para entendermos a grandeza do mundo do Pai.
Existe uma Fonte Que Tudo É em cada Universo Local, em cada Setor Menor e Maior, em cada Superuniverso.
O nosso Universo Local chama-se Nebadon, está localizado em Orvonton, o 7º superuniverso, que gira entre os superuniversos 1 e 6. Hoje em dia, o sistema solar ao qual Urântia pertence deixou para trás, há cerca de um bilião de anos, a rota circular ao redor da curvatura sul de Havona. Por eras incontáveis, Orvonton seguirá quase que directo em direcção a norte.

O governante de Nebadon é Micah (Mikael ou Miguel), responsável e criador deste universo local. Jesus e Sananda são projecções em outros planos deste Ser de grande energia cósmica. É ele quem coordena todas as funções administrativas do Universo Local de Nebadon. Como que um super primeiro-ministro.
Urântia pertence ao sistema solar que está bem na parte exterior do universo local Nebadon, perto da fronteira do nosso universo local. Na ilustração, o nosso Universo Local Nebadon está assinalado em azul escuro.
Praticamente todas as regiões estelares visíveis a olho nu em Urântia pertencem ao superuniverso de Orvonton. O imenso sistema estelar da Via Láctea representa o núcleo central de Orvonton estando, em grande parte, além dos limites do vosso universo local de Nebadon.Em noites límpidas e sem lua, longe das luzes artificiais das áreas urbanas, pode-se ver claramente no céu uma faixa nebulosa atravessando o hemisfério celeste de um horizonte a outro. Chamamos a essa faixa Via Láctea, devido à sua aparência, que lembrava aos povos antigos um caminho esbranquiçado como leite. A sua parte mais brilhante fica na direcção da constelação de Sagitário, sendo melhor observável no Hemisfério Sul durante as noites de Inverno.
Hoje sabemos que esta é uma visão de dentro da própria galáxia. É nessa direcção brilhante da constelação de Sagitário que se encontra a sede do governo do 7º superuniverso Orvonton. Sendo comum ouvir-se esta expressão: “Sol Central”. A astrologia diz-nos que um dos pontos sensíveis do Zodíaco é o grau 26 de Sagitário, que, aparentemente, aponta para o centro do universo. O centro do 7º superuniverso. A casa do Pai Maior, ao nível do nosso entendimento.
Esta grande aglomeração de sóis, ilhas escuras do espaço, estrelas duplas, aglomerados globulares, nuvens de estrelas, nebulosas espirais e ainda de outras formas, junto com as miríades de planetas, forma algo semelhante a um relógio. O tamanho aproximado da nossa galáxia e a localização do Sol são conhecidos há quase 80 anos. Os nossos cientistas estimam que só a Via Láctea possua entre 200 e 250 biliões de estrelas. No nosso universo local Nebadon aparenta haver 10 milhões de planetas habitáveis. Estamos a falar daquilo que constitui uma parte considerável do 7º superuniverso Orvonton.
O movimento absoluto de Orvonton, no sentido anti-horário, também é inato e inerente ao plano arquitetónico do universo matriz. Mas os movimentos que se interpõem são de origem composta e, em parte, derivados da segmentação constitutiva da matéria-energia nos superuniversos e, em parte, são produzidos pela acção inteligente e intencional dos organizadores de força do Paraíso.
Desde a sua criação, Urântia [Terra] passou pela solidificação, pela formação da ionosfera, estratosfera, pelas primeiras formas celulares, até chegar às primeiras formas primitivas humanas físicas. Neste período, há dezoito milhões de anos atrás, de primeiras formas humanas físicas, o planeta serviu de berço para a encarnação de uma multidão seres do cosmos. Vindos de Sírius, Orion, Canopus, Plêiades, Lira e uma longa lista de setores estelares.
Porém, há um intervalo de tempo quase infinito e desconhecido na história da Terra. Foi o período - 500.000 anos atrás - em que há registos da presença de Extraterrestres, Interplanetários bons (confederados) e menos bons (não-confederados), em várias partes do globo. Neste período inicial, houve a encarnação da 1ª raça raiz e 2ª raça raiz, tão bem conhecidas da teosofia e de outros estudos ocultistas, e que não eram propriamente raças físicas, completamente materializadas. Isto só se deu na 3ª raça raiz, a Lemuriana. Hoje somos a 5ª raça raiz.
Ilustração - Paulo Chora
Texto - Antonio Rosa (Casa dos Anjos)

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