30 de março de 2008

A LINGUAGEM COLORIDA DOS ANJOS


Slide com diversas imagens de seres conhecidos dos homens por espíritos da natureza,

que foram pintados, em diversos lugares do mundo, por investigadores clarividentes dos mundos suprafísicos.

As formas angélicas são construídas de luz, ou antes, de um ténue material autoluminoso: para cada átomo de seus corpos, como também dos mundos em que vivem, há uma partícula radiante de luz. A sua forma é muito semelhante à nossa e de facto é construída no mesmo modelo do corpo físico humano. Como se mostra nas ilustrações, assim as fadas e anjos geralmente aparecem como lindos seres etéreos, de contornos semelhantes às formas humanas. Seus rostos, entretanto, apresentam uma expressão que é definidamente diferente da humana, porque estão marcados com uma impressão de energia dinâmica, de vivacidade de consciência de vida, com uma certa beleza celestial e uma expressão que raramente se encontra entre os humanos.

A aparência dos anjos é notável à visão humana, devido à actuação da energia dentro e através dos seus corpos e suas auras brilhantes. Eles podem ser considerados tanto agentes como artífices das forças fundamentais da Natureza. As forças que controlam e manipulam estão continuamente passando através deles e irradiando, produzindo, enquanto fluem, um efeito que se assemelha um tanto à aurora.

Distintos centros de força, vórtices e certas linhas de força claramente definidas, são visíveis em seus corpos. Na descarga áurica são produzidas formas definidas, as quais, algumas vezes, dão a impressão de uma coroa sobre a cabeça e de asas estendidas, de cores brilhantes e cambiantes. Os remígeos áuricos, entretanto, não são usados para o voo, porque os anjos se movem rapidamente através do ar, à vontade, com movimentos graciosos, flutuantes, e não necessitam apoios para voar. Os antigos pintores e escritores, alguns dos quais parecem ter tido vislumbres dos seres angélicos, aparentemente tomaram essas forças fluentes como sendo seus vestuários e asas, e assim os pintaram como vestidos com roupas humanas e mesmo puseram em suas asas.

Como seus corpos são formados de luz, cada variação no fluxo da força produz uma mudança de cor. Uma mudança de consciência é instantaneamente visível, como o é uma alteração na forma e cor de suas auras. Um transbordamento de amor, por exemplo, as cobre de um fulgor carmesim, enquanto que, como complemento, uma brilhante corrente de força amorosa, rosada, se projecta ao encontro do objecto de sua feição. A actividade mental aparece como um jacto de luz e força de cor amarela, saído da cabeça, de maneira que, frequentemente, eles aparentam como que coroados de um brilhante halo de luz – uma coroa de ouro que é o seu pensamento, engastada de jóias, cada jóia uma ideia. Talvez seja esta a origem de um de seus títulos no Hinduísmo, Chitra Shikhandina, “ a crista resplandescente”.

Todos os fenómenos de emoção e pensamento, que denominamos subjectivos, são objectivos para os anjos, como também para os homens dotados de visão suprafísica. Os anjos vêem, pois, os processos do pensamento, emoções e aspirações, como fenómenos externos e materiais; porque eles vivem nos mundos do sentimento, pensamento e intuição, e vontade espirituais. Suas “conversas” produzem mais cores do que sons. Um sistema de simbologia é incluído em seu sistema de comunicação, símbolos e lampejos de cores sempre aparecem nos mundos suprafísicos, como naturais expressões do pensamento, tanto humano como angélico. O senso de unidade da Vida dos anjos é intenso, que cada pensamento seu expressa um aspecto da verdade fundamental da unidade. Isto dá às suas conversações coloridas uma profundidade e beleza que não se encontram na troca comum dos pensamentos humanos. São incapazes de um conceito sem propósito ou inverídico ou que falhe de algum modo em expressar aquela inerente divindade, de que nunca perdem consciência, e que ilumina e inspira a todos os seus pensamentos e necessidades. A este respeito, sua linguagem colorida se assemelha um tanto ao antigo senzar, no qual cada letra e sílaba é a expressão de uma verdade básica. Todavia, ao contrário daquela língua sacerdotal – produto de mentes profundamente inspiradas – a linguagem mental dos anjos é instintiva e natural, não necessitando esforço consciente de sua parte na escolha e manifestação da cor, forma ou símbolo.
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Extraído do livro “O Reino dos Deuses”, Geoffrey Hodson. Este livro incluí descrições e representações objectivas, feitas por investigadores clarividentes experimentados, de seres que os homens conhecem por anjos, devas, fadas, gnomos, silfos, elfos e outros espíritos da natureza que habitam nas dimensões invisíveis.

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