Olá amigas(os)!
Há dias, a meio de uma meditação, fui visitada por uma ideia que me pareceu interessante. Vinha embrulhada num colorido papel cheio de sugestões e não me largou até que decidi: Está bem, pronto! Vou pensar nisso...
NISSO?? Mas, o que é ISSO?
Nada mais, nada menos que uma receita para adoçar a vida... não engorda, é de graça... e é maravilhosa, querem mais?
Talvez alguns de vocês já a conheçam ... e ainda não se tenham disposto a pô-la em prática. Ora, sem experimentar, nunca saberemos se funciona...
Por isso, decidi falar-vos sobre o assunto... e passarmos à prática! ‘Bora?
Há meses, recebi um e-mail da autoria do escritor Joe Vitale, sobre um processo de desenvolvimento pessoal e cura (a tal receita!), chamado Ho´Oponopono, aplicado com resultados surpreendentes na cura de uma ala completa de pacientes criminosos e insanos.
Li, e reli, para entender bem o que residia nas “entretelas” do método... Depois passei à prática e rapidamente vi surgirem melhorias em várias situações.
Como conheço algumas pessoas com dificuldade em lidar de forma positiva com questões que as angustiam, imprimi uma série de exemplares e sugeri que experimentassem a técnica, de aplicação muito simples, mas profunda e eficaz. Bem, as respostas foram chegando e quem se tinha aplicado estava feliz (e boquiaberto!) com os resultados, tanto quanto eu própria.
Então, o que me pedia a meditação? Que fizesse circular e expandir o conhecimento e a utilização do Ho´Oponopono! E aqui estou ...
O escritor Joe Vitale conta-nos como tomou conhecimento desta técnica de desenvolvimento pessoal.
“Há uns dois anos, ouvi falar de um terapeuta no Havai que tinha curado um ala completa de pacientes insanos e criminais - sem ao menos ter visto nenhum deles. O psicólogo estudava o quadro do prisioneiro e então olhava para dentro de si mesmo para ver como ele havia criado a doença daquela pessoa. Na medida em que ele melhorava, o paciente melhorava.”
Tendo achado esta história ilógica e sem sentido, Vitali esqueceu-a completamente. Contudo, um ano mais tarde voltou a ouvi-la e desejou saber mais sobre o assunto. E se fosse verdade?
“O terapeuta havaiano que curou aquelas pessoas mentalmente doentes ensinar-me-ia uma nova e avançada perspectiva de responsabilidade total. Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len. Ficámos uma hora falando no nosso primeiro telefonema. Pedi-lhe que me contasse a história completa do seu trabalho como terapeuta. Ele explicou que trabalhara no Hospital do Estado do Havai durante 4 anos. A ala na qual ficavam os criminosos insanos era perigosa. Psicólogos pediam demissão numa média mensal. A equipe adoecia ou simplesmente se demitia. As pessoas caminhavam pela ala com as costas na parede, com medo de serem atacadas pelos pacientes. Não era um lugar agradável para viver, trabalhar ou visitar.”
“O Dr. Len me contou que nunca viu pacientes. Ele concordou em ter um escritório e revisar seus arquivos. Enquanto olhasse esses arquivos ele trabalharia em si mesmo. À medida em que trabalhava em si mesmo, os pacientes começaram a curar-se. “Depois de alguns meses, pacientes que precisavam ser algemados estavam sendo autorizados a andar livremente”, disse-me ele. “Outros que precisavam ser pesadamente medicados, estavam sendo libertos de suas medicações. E aqueles que não tinham nenhuma hipótese de serem libertados, estavam sendo soltos.”
“Eu estava pasmado. “Não apenas isso”, continuou Dr. Len, “mas também toda a equipa começou a gostar de vir trabalhar. Absentismo e rotatividade desapareceram. Terminámos com mais pessoal do que precisávamos porque todos os pacientes estavam sendo libertados e toda a equipa estava vindo trabalhar. Hoje, essa ala está fechada”.
“Aqui foi onde eu tive de fazer a pergunta de um milhão de dólares: “O que é que você estava fazendo dentro de si mesmo que motivou essas pessoas a mudar?” “Eu estava simplesmente curando a parte de mim que os havia criado”, disse-me. Eu não entendi. O Dr. Len explicou que responsabilidade total por sua vida significa que tudo na sua vida – simplesmente porque está na sua vida – é sua responsabilidade.”
“Literalmente, o mundo inteiro é sua criação. “Eu sei que isso é duro de engolir”, disse ele. “Ser responsável pelo que eu digo ou faço é uma coisa. Ser responsável pelo que todos em minha vida dizem ou fazem é bem outra. No entanto, a verdade é esta: se você assume responsabilidade total por sua vida então tudo o que você vê, ouve, prova, toca, ou qualquer outra experiência é sua responsabilidade porque está em sua vida. Isto significa que actividade terrorista, o presidente, a economia, ou qualquer coisa que você experiencia e não gosta – depende de si para ser curada. Nada disso existe, numa forma de dizer, excepto como projecções de dentro de si mesmo. O problema não está com eles, está consigo e, para mudá-los, você tem de mudar a si mesmo.”
“Esta ideia é difícil de ser entendida, simplesmente aceite ou realmente vivida. Culpar é de longe mais fácil do que responsabilidade total. Mas, enquanto falava com o Dr. Len, comecei a perceber que cura e
ho ‘oponopono significam amar a si mesmo. “Se você quer melhorar a sua vida”, disse-me ele, “precisa curar sua vida. Se você quer curar alguém – mesmo um criminoso mentalmente doente – você faz isso curando a si mesmo. Então eu perguntei ao Dr. Len como se curou a si mesmo. O que estava ele fazendo exactamente enquanto examinava os arquivos daqueles pacientes? “Eu apenas repetia, ‘desculpa-me’ e ‘eu amo-te’ muitas e muitas vezes”, explicou-me.
“Só isso?”
“Só isso.”
Fico sempre maravilhada quando leio este texto e me apercebo da profundidade do processo!
Eu já sabia que o pensamento é criador e que é nossa responsabilidade evitar criar aquilo que não queremos ter nas nossas vidas ... ou nas vidas dos que nos rodeiam. Como não temos ideia da repercussão dos nossos pensamentos, disparamos verdadeiras bombas em direcção a nós próprios e aos outros. Quantas vezes não pensámos já de alguém “é preguiçoso!”, “é mentirosa”, “não quer trabalhar”, etc., sem termos a mínima noção de que estamos a criar naquela pessoa justamente a característica de que não gostamos?
E em relação à vida social e política? A tendência é para nos pormos de fora, fazendo de conta que não temos nada a ver com isso, como se fossemos simples vítimas...! Na verdade, em algum ponto do nosso percurso escolhemos ser o que somos, o sítio onde nascemos, as pessoas que nos rodeiam...
É então que ‘sacamos’ a receita do nosso Ho´Oponopono. Podemos usá-lo para:
- hamonizar questões pessoais, situações de tensão que envolvem familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos, etc., sempre que não conseguimos evitar uma resposta brusca, uma enorme frustação, até uma raiva visceral, porque ainda não conseguirmos “dar a outra face”. E também sempre que precisamos disciplinar o pensamento e evitar dislates, de que nos arrependeremos logo, logo...
- para cuidar de Portugal - quantos de nós não disseram já “estou farto disto”, “este país não passa da cepa torta...!”, “onde é que eu vim nascer!?!”, etc.? Esta atitude derrotista, gera indiferença, falta de empenhamento e respeito pelo País, criando graves ressonâncias negativas, que alastram como fogo. Precisamos ser positivos até porque, na verdade, somos doidos pelo nosso querido Portugal... É ver a ânsia com que regressamos quando vamos ao estrangeiro...
- para cuidar do Planeta, aumentando o nosso respeito, o nosso amor, o nosso comprometimento com tudo o que podemos fazer no sentido de assumirmos as nossas responsabilidades de “inquilinos” deste paraíso, onde queremos permanecer, embora mais leves.
Em qualquer destas situações, é simples dizer mentalmente muitas vezes, com séria intenção de cura:
- fulano/a, ‘desculpa-me’ e ‘eu amo-te’
- Portugal, ‘desculpa-me’ e ‘eu amo-te’
- Planeta Terra, ‘desculpa-me’ e ‘eu amo-te’.
Joe Vitale conta ainda o seguinte: “Um dia alguém me enviou um e-mail que me aborreceu. No passado eu teria lidado com isso trabalhando com meus quentes botões emocionais ou tentando racionalizar com a pessoa que mandou a mensagem desagradável. Dessa vez, resolvi tentar o método do Dr. Len. Repeti silenciosamente ‘desculpa-me’ e ‘eu amo-te’. Não contei nada sobre isso a ninguém em particular. Simplesmente invoquei o espírito do amor para curar dentro de mim o que a circunstância externa estava criando. Dentro de uma hora recebi outro e-mail da mesma pessoa. Pedia desculpas pela mensagem anterior. Note que eu não tomei nenhuma atitude externa para receber esse pedido de desculpas. Nem mesmo escrevi de volta. No entanto, dizendo ‘desculpa-me’ e ‘eu amo-te’, eu de alguma forma curei em mim mesmo o que estava criando a sua atitude.”
De facto, os resultados não se fazem esperar! (Eu própria tenho situações semelhantes e garanto-vos que é incrível!). Perante os mesmos, compreenderemos melhor o imenso poder criativo do pensamento e o poder de cura do amor e do perdão. Talvez tomemos consciência daquilo que já fizemos de negativo... apenas porque ainda não sabíamos usar o nosso poder, sendo positivos... amorosos.
Demonstra-se que amar a si mesmo é a melhor maneira de melhorar a si mesmo e, à medida que melhoramos o mundo melhora também.
Acrescento ainda algo, resultante da minha experiência pessoal com o ho ‘oponopono:
- podemos usá-lo para nós mesmos, se ficamos irritados ou descontentes com qualquer atitude tomada;
- podemos acrescentar afirmações positivas da nossa lavra, adequadas à situação, como ‘desculpa-me’, eu confio inteiramente no teu discernimento/coragem/honestidade/paciência, e ‘eu amo-te’.
Isto funciona tanto para nós como para os outros.
E agora, meus amigos, ‘bora usar o ho ‘oponopono!?!!!
Experimentem ... e sejam bem-vindos ao “CLUB DOS UTILIZADORES”...
Passem palavra a outros ! Sejamos positivos ... e activos!
Se quiserem contar-nos os vossos sucessos ficaremos super-felizes!
Enviado por:
Marciana Miranda
15 de novembro de 2007
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Um comentário:
O que os outros pensam de nós, somos nós a pensar o que eles pensam de nós!...:)
The Love Angel
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