
Texto por Lilian Pachler do Brasil, sentido com muito AMOR UNIVERSAL para o Coruja Branca, obrigada por nos brindares com as tuas palavras tão belas,
Namastê.
24-09-07
Ser uma coruja branca não é uma tarefa das mais fáceis.
Primeiro porque é necessário se despir de muitos sentimentos.
Segundo porque é preciso ter coragem e não ter medo da verdade, do mistério.
A coruja branca se destaca por si.
Voa só, se basta e existe uma beleza imensa nisso.
Ela é inteira e não há rastros de solidão.
Ganha o céu escuro sem medo.
Voa para ela, sem precisar de platéia e nem de aplausos.
A coruja branca tem uma beleza misteriosa.
O seu olhar é profundo.
Ela não precisa se fazer aparecer.
Há um magnetismo nessa inteireza.
E a atenção se volta à ela naturalmente.
Centrada, corajosa, livre.
Meiga, sensível e pacífica.
Um bicho lindo.
Ser uma coruja branca é estar disposto a estar em si.
É não buscar fora.
É se restabelecer, com firmeza e ternura.
É conseguir equilibrar qualidades que parecem antagônicas.
É transcender.
Viver e viver.
Voar na escuridão.
Espalhar beleza.
Seguir sem medo.
Com uma única certeza: o vôo é sempre solitário.
Por um tempo se voa em bando.
Mas ninguém pode voar por ninguém.
Saber ganhar o céu sozinho, com coragem e inteireza..
É saber que o mistério é único e pessoal.
Namastê!
Amito.
Um comentário:
Livre é a coruja branca que voa no céu, mas mais livre é o céu onde voa a coruja branca!...O Eu Sou é como o céu onde voa a sua alma que é como uma coruja branca!...
The Love Angel
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