25 de setembro de 2007

Coruja Branca




Texto por Lilian Pachler do Brasil, sentido com muito AMOR UNIVERSAL para o Coruja Branca, obrigada por nos brindares com as tuas palavras tão belas,
Namastê.


24-09-07



Ser uma coruja branca não é uma tarefa das mais fáceis.

Primeiro porque é necessário se despir de muitos sentimentos.

Segundo porque é preciso ter coragem e não ter medo da verdade, do mistério.

A coruja branca se destaca por si.

Voa só, se basta e existe uma beleza imensa nisso.

Ela é inteira e não há rastros de solidão.

Ganha o céu escuro sem medo.

Voa para ela, sem precisar de platéia e nem de aplausos.

A coruja branca tem uma beleza misteriosa.

O seu olhar é profundo.

Ela não precisa se fazer aparecer.

Há um magnetismo nessa inteireza.

E a atenção se volta à ela naturalmente.

Centrada, corajosa, livre.

Meiga, sensível e pacífica.

Um bicho lindo.

Ser uma coruja branca é estar disposto a estar em si.

É não buscar fora.

É se restabelecer, com firmeza e ternura.

É conseguir equilibrar qualidades que parecem antagônicas.

É transcender.

Viver e viver.

Voar na escuridão.

Espalhar beleza.

Seguir sem medo.

Com uma única certeza: o vôo é sempre solitário.

Por um tempo se voa em bando.

Mas ninguém pode voar por ninguém.

Saber ganhar o céu sozinho, com coragem e inteireza..

É saber que o mistério é único e pessoal.


Namastê!



Amito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Livre é a coruja branca que voa no céu, mas mais livre é o céu onde voa a coruja branca!...O Eu Sou é como o céu onde voa a sua alma que é como uma coruja branca!...
The Love Angel